Numa viagem de sonho pela África Oriental propõe-se uma expedição única pela savana queniana e pelas florestas tropicais do Uganda.
Nesta aventura pelo continente africano terá contacto com animais no seu habitat natural na companhia de guias especializados, conhecerá culturas ancestrais, cidades pitorescas e paisagens deslumbrantes.
A grande aventura em terras africanas começa na capital queniana, Nairobi. A sua origem remonta ao início do século XX com a construção da linha de caminho de ferro entre Mombaça e o Uganda. Nairobi tornou-se capital do Quénia em 1963, após a independência do país. A etimologia do nome da capital deriva de uma expressão de origem Maasai que significa “lugar de águas amenas”.
A cidade de Nairobi com cerca de 3 milhões de habitantes é uma das grandes metrópoles da África Oriental. Situada a cerca de 1800 metros de altitude apresenta um clima subtropical de altitude. Actualmente, é uma das mais proeminentes cidades do continente africano quer ao nível político quer ao nível financeiro, sendo a sede de diversas organizações internacionais.
Depois de um dia para explorar a cidade a seu bel-prazer é altura de rumar para Norte e visitar o Parque Nacional de Hell’s Gate a bordo de veículos alterados para safari e na companhia de guias especializados.
O Parque situa-se a cerca de 90 quilómetros de Nairobi com uma área aproximada de 70 km2. Apesar da sua reduzida dimensão para os padrões africanos, apresenta uma grande diversidade faunística, e será neste Parque que terá o primeiro contacto com os predadores felinos como as chitas, os leões e leopardos, e ainda zebras, búfalos, gazelas, águias, ou abutres. Neste Parque, se preferir, pode ainda descobrir a paisagem a pé ou de bicicleta em trilhos predefinidos na companhia de um guia do parque.
O próximo destino é o mais famoso Parque do Quénia, o Maasai Mara. Com cerca de 1500 Km2 é o maior parque do país, onde pode encontrar leões, hipopótamos, leopardos, rinocerontes ou elefantes. Se visitar o Parque entre Julho e Outubro terá a oportunidade de assistir à “Grande Migração”, onde grandes manadas de gnus e zebras se deslocam das planícies secas da África Oriental para as regiões mais húmidas à procura de alimento, regressando em Outubro/Novembro quando surgem as primeiras chuvas.

Safari no Quénia
Em Kampala terá um dia livre para descobrir e explorar a cidade ao seu ritmo. A cidade situada nas margens do Lago Vitória a cerca de 1200 metros de altitude tem cerca de um milhão de habitantes. Fundada em 1890 pelos britânicos, tornou-se capital do país em 1962, substituindo a cidade de Entebbe que até então fora a capital.
Numa visita pela cidade não deve perder o mercado de Owino e de Buganda Road, onde pode encontrar artesanato típico, o Museu do Uganda, as igrejas de Rubaga and Namirembe, o Teatro Nacional ou experimentar os pitorescos transportes públicos locais como os boda bodas (motas) ou matatu (mini-autocarros). Pode ainda optar por um dia fora da cidade e visitar o Santuário de Chimpanzés da ilha de Ngamba, no arquipélago de Koome, situado no Lago Vitoria.
Deixando a capital ugandesa segue-se em direcção ao lago Bunyonyi, que significa na língua local “lugar de muitas aves pequenas”, situado no Sudoeste do país entre as localidades de Kisoro e Kabale, próximo da fronteira com o Ruanda. Este lago, com cerca de 29 ilhas, é o segundo mais profundo do continente africano com cerca de 25 km de comprimento e 7 km de largura, e com uma profundidade máxima de 900 metros. Nesta paisagem única poderá observar uma grande diversidade de aves aquáticas, bem como uma população assinalável de lontras.
Entrando na densa floresta tropical ir-se-á encontrar o Parque Nacional Impenetrável de Bwindi localizado no Sudoeste do Uganda na fronteira com a República Popular do Congo e do Parque Nacional de Virunga. Património Natural classificado pela UNESCO é um dos lugares do Planeta com maior diversidade ao nível da fauna, sendo um santuário natural para os gorilas de montanha, para o macaco colobus e para os chimpanzés. No parque podem-se encontrar ainda mais de 120 espécies de mamíferos, cerca de 200 espécies de borboletas, mais de 150 espécies de árvores e cerca de 350 espécies de aves diferentes.
Neste parque terá a oportunidade única de visitar gorilas no seu habitat natural na companhia de um guia especializado através de trilhos de montanha que oferecem alguma dificuldade, com declives muito acentuados e em terrenos sinuosos. No entanto, o esforço valerá com certeza a pena, ao poder observar estes mamíferos únicos no seu ecossistema natural.
Depois de dois dias no Bwindi é altura de descobrir outro Parque Nacional, o Queen Elizabeth criado em 1954. Com cerca de 5000 km2 de superfície é um território imenso onde pode encontrar hipopótamos, leopardos, leões, elefantes, chimpanzés, e uma grande diversidade de aves. Aliás este parque é considerado um dos melhores lugares do mundo para a observação da avifauna pela variedade e presença de espécies raras.
Neste parque, para além da observação de animais, terá ainda a oportunidade de realizar um percurso numa embarcação através do canal de Kasinga e apreciar a magnifica paisagem e os animais ao longo da margem do rio. Após cerca de dois dias no Parque Nacional, regressasse a Kampala, de onde se partirá para Jinja, a segunda maior cidade do Uganda.
É na cidade de Jinja que nasce o rio Nilo que segue o seu rumo para o Norte em direcção ao Egipto. Situada a cerca de 90 km da capital ugandesa e junto ao Lago Victoria, Jinja foi desde sempre um local fundamental nas rotas comerciais do país, nomeadamente aquando da permanência britânica. A linha de caminho-de-ferro entre as cidades de Kisumu no Lago Victoria e Mombasa no Costa do Indico passava precisamente aqui.
Esta importante infra-estrutura ferroviária trouxe para a cidade um maior afluxo comercial e populacional, nomeadamente de população indiana que se radicou nesta região até à ditadura de Idi Amin quando os expulsou nos anos 70. No entanto, a população indiana deixou a sua marca na cidade, nomeadamente nos edifícios ainda existentes.
Nesta região terá a oportunidade de descer o rio Nilo em rafting e apreciar a magnifica paisagem deste lugar. Opcionalmente pode participar em regime de voluntariado num programa de educação juvenil criado localmente por uma organização não-governamental britânica.
De Jinja regressa-se ao Quénia em direcção à cidade de Eldoret situada a cerca de 2100 metros de altitude caracterizada por uma geografia acidentada em pleno vale do Rift. O nome “Eldoret” provém da palavra Maasai “eldare” que significa rio pedregoso, referindo-se ao rio Sosiani. A cidade foi fundada no início do século XX por comerciantes de diversas origens que se estabeleceram nesta área devido à construção da linha de caminho de ferro até Kibigori.
Actualmente, a cidade tem cerca de 200 mil habitantes encontrando-se em grande crescimento, sendo considerada a quinta maior cidade do Quénia. O principal sector económico é a agricultura e a indústria da manufactura, sendo ainda o berço dos grandes campeões olímpicos e mundiais de atletismo.
Esta expedição termina onde começou, em Nairobi. Na capital queniana terá cerca de dois dias para visitar a cidade e aproveitar para visitar, por exemplo, o museu da escritora Karen Blixen, autora da obra “África Minha”; o Museu Nacional do caminho-de-ferro, onde pode ficar a conhecer a história da construção da linha entre o Quénia e o Uganda; ou visitar o Giraffe Centre que se dedica à preservação e criação de girafas de Rothschild, em vias de extinção.
Esta expedição pela África Oriental tem a duração de 16 dias e é organizado pela agência de viagens Nomad, especializada em viagens de aventura. O preço anunciado para este programa é de 2100 euros por pessoa, não incluindo voos internacionais.
No preço final encontra-se incluído alojamento, safari em todo-o-terreno nos parques do Quénia, percurso em camião de overland, acompanhamento com guias especializados, licença para um dia de observação dos gorilas de montanha, e transferes.
Opcionalmente pode ainda prolongar a sua estadia na região e visitar o Norte da Tanzânia e realizar um safari no Serengeti e Cratera de Ngorongoro, ou subir ao Kilimanjaro.