Numa viagem pelo Médio Oriente, entre a Síria e o Líbano, visitam-se cidades milenares e lugares históricos que figuram na Bíblia, mercados animados e coloridos, e fortificações no meio do deserto, numa expedição que passa por algumas das maravilhas do mundo antigo.
Este circuito pelo Médio Oriente inicia-se na capital Síria, Damasco, também conhecida como a “Cidade do Jasmim”. Damasco é uma cidade milenar com um rico património histórico, cultural e arqueológico, por onde passaram inúmeros povos e civilizações ao longo dos séculos. Estudos recentes indicam que Damasco será, porventura, a cidade mais antiga do mundo, com vestígios de há oito milénios, tendo-se desenvolvido ao longo dos rios Barada e Aawah no oásis de Ghouta.
O centro histórico entre muralhas, com as suas sucessivas portas, são um dos principais marcos da cidade. Entre ruas sinuosas e misteriosas, desenvolve-se uma vida própria que só se pode encontrar nesta região do Mundo. Ao longo de milhares de anos, Damasco conheceu diversas culturas e absorveu um pouco de cada uma delas. As mesquitas, os palácios, os templos, as casas típicas com os seus pátios interiores, e os mercados coloridos e agitados, fazem da capital síria um lugar único.
A cidade possui diversos exemplos de sítios históricos de diferentes épocas e culturas, como é o caso da Cidadela, situada na parte Noroeste do centro histórico, a Via Recta datada do Império Romano e que possui uma extensão de quase 1500 metros, o bairro cristão de Bab Tuma, ou o mercado de Medhat Pasha, cujas origens remontam à época Otomana.
Aqui visitam-se os principais lugares de interesse histórico, religioso e cultural, nomeadamente o Museu Nacional de Arqueologia, o Palácio de Azem que alberga o Museu de Arte e Tradições Populares, o Mausoléu de Salah al-Din, a Grande Mesquita de Omeyas, a Janela de São Paulo, bem como o mercado típico de Souq al-Hamidiyya, cuja estrutura original era de um templo do Império Romano.
Após dois dias em Damasco parte-se para Palmyra, a cerca de duzentos quilómetros da capital, conhecida como a “Princesa do Deserto”. Por aqui se estabeleceram diversos povos como os fenícios, romanos, gregos, otomanos, ou persas. Todos eles deixaram as suas marcas que se reflectem nos monumentos e ruínas existentes. O Templo de Bel de cariz militar, a famosa Columnata Romana, o Vale das Tumbas com as esculturas de índole religiosa, os Templos de Ba’alshamin e de Nabo, e o Museu de Palmyra, são alguns exemplos daquilo que pode visitar neste lugar.
Do sítio arqueológico de Palmyra parte-se em direcção ao Krak dos Cavaleiros, situada próximo da cidade de Homs e da fronteira libanesa, e que corresponde a uma fortificação erguida no século XI, pelo emir de Aleppo, para defender os “Reinos do Oriente”. Esta fortificação foi conquistada pelos cruzados da Ordem Hospitaleira durante o século XII até ao século XIII, quando foi capturada pelo sultão mameluco Baibars.

Síria - Palmyra. Autor: Bernard Gagnon sob licença Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
O destino seguinte é Aleppo, a segunda cidade Síria, que se situa no Nordeste do país, também com raízes milenares. Aqui visita-se a cidadela com a sua arquitectura militar árabe, a grande Mesquita de Omeyas e de Khusruwiyah, a basílica de São Simeão de estilo bizantino, e os inúmeros mercados que perfazem mais de 10 quilómetros de extensão. Durante o regresso a Damasco ainda se visitam as ruínas greco-romanas de Aphamea, a pequena cidade rural de Serjelleh, a típica aldeia de Maaloula, onde ainda se fala a antiga língua aramaica.
Já na capital síria segue-se em direcção ao Líbano, entrando-se por Baalbeck, situada a Leste do rio Litani. Esta cidade foi uma antiga urbe fenícia que se tornou um colonato romano. Apelidada de “Cidade do Sol”, por gregos e romanos, foi construída em nome de Júpiter, Baal e Baco.
Actualmente é possível visitar as ruínas dos templos construídos em nome dos Deuses e apreciar a estrutura deste espaço que se constituía como o lugar onde se consultavam os oráculos. Baalbeck foi consagrado na lista dos monumentos Património Mundial da UNESCO e é uma das maravilhas do mundo antigo.
Depois da visita a este lugar segue-se para Beirute, a capital do Líbano, situada na costa do Mediterrâneo. Com quase dois milhões de habitantes é a maior cidade do país e respira uma atmosfera cosmopolita tendo sido nomeada como um destino a não perder em 2009 pelos New York Times e o guia de viagens Lonely Planet. Em Beirute terá a oportunidade de visitar o centro da cidade, o Museu Nacional, a Estátua dos Mártires, ou as grutas de Jeita Grotto, situadas nos arredores da cidade.
Nota ainda para a visita a Byblos, uma pequena cidade bíblica, com visita ao porto, às muralhas fenícias, à Igreja de São Baptista ao Teatro Romano, e ao Castelo dos Cruzados. Daqui segue-se para a segunda cidade do Líbano, Tripoli, onde se visitam os principais marcos da cidade como a cidadela, a Grande Mesquita de Mansouri e as ruínas da cidade. Esta viagem de 10 dias termina em Beirute.
Este circuito é organizado pela agência de viagens 4×4 durante todo o ano com partidas aos Domingos. Os preços da viagem variam entre 2060 e 2275 €, conforme a opção das categorias de hotéis escolhidas. O preço inclui estadia de nove dias em regime de meia-pensão, voos de ida e volta na Air France ou na Turkish Airlines, circuito em autocarro com guia, entradas nos monumentos, seguro de viagens e transferes.